Duda Beat: leia aqui a nossa entrevista completa com a cantora na Glamour de setembro
Há um acontecimento poderoso na história de Duda Beat que remete à canção “O Silêncio”, de Arnaldo Antunes. “Antes de existir alfabeto existia a voz. Antes de existir a voz existia o silêncio. O silêncio foi a primeira coisa que existiu.” Há três anos, a recifense Eduarda Bittencourt, de 31 anos, vivia arrasada por desilusões amorosas e frustrada pelas tentativas de entrar na faculdade de medicina sem sucesso. Foi em um retiro de meditação, em que ficou sem dizer uma palavra por dez dias, que decidiu que colocaria sua dor em canções e transformaria a música em um processo de autocura. O silêncio fez Duda Beat cantar. E estourar.
Um ano e meio após lançar Sinto Muito, seu álbum de estreia, Duda ultrapassou o selo de cantora indie e conquistou uma legião de fãs, que lhe deram o título de “Rainha da Sofrência do Pop”. “Brinco que eu sou ‘meiostream’, nem lá, nem cá. Posso cantar os sons que acredito, mas ainda tem muitos lugares onde quero chegar”, diz. Hoje, Duda domina o palco e a plateia como verdadeira diva pop. Não à toa, é figurinha carimbada nos maiores festivais do País – Lollapalooza, MECA, Coala, Bananada – e acaba de voltar do primeiro show internacional, em Nova York. A mistura improvável de indie, pop, tecnobrega e axé, com as letras que tocam o coração de quem sabe o que é sofrer por amor, foi a fórmula certa para fazer o público cantar. “Coloquei minha dor no mundo e as pessoas se identificaram.” Conquistou até Ivete Sangalo, que levou a pernambucana para o trio em pleno Carnaval de Salvador (BA).
Enquanto prepara o segundo álbum [previsto para junho de 2020], Duda não vai ficar em silêncio. A lista de projetos é extensa: duas músicas em novela [na atual das sete, “Bom Sucesso”, e na próxima das nove, “Amor de Mãe”], parcerias com Gaby Amarantos, Tiago Iorc, Àttooxxá e Rashid e um EP acústico de Sinto Muito só com vozes masculinas. “Quero chamar homens para cantar a dor das mulheres. Pode dar um caldo interessante.” Pode mesmo, Duda.
Que jornada este último ano, hein? Foi incrível! Muitos encontros e trabalhos. Sinto que evoluí vocalmente, e a responsabilidade triplicou. Agora, tenho uma empresa e pessoas que dependem de mim. E, surpreendentemente, me tornei uma mulher mais calma. Aprendi a encarar as conquistas com naturalidade e sem ansiedade.
Isso tem a ver com maturidade? Com certeza. Lancei meu primeiro álbum aos 30 anos e a idade era uma questão forte para mim. Pensava: “Será que estou velha para isso? Vai dar tempo? Posso vestir o que eu quiser?”. Hoje, agradeço por ter sido nesse tempo e ter maturidade para lidar com tudo o que vem com o disco. Talvez as músicas fossem diferentes se eu tivesse 20 anos. E eu tenho o maior orgulho das minhas canções.
Você trabalha com uma banda que é formada por pessoas muito próximas (amigos, namorado, primo). Que tal? É uma relação de família. Meu apelido na banda é “mãinha”, porque tomo conta da vida de todo mundo mesmo. Dou conselhos amorosos, esculacho, cuido da alimentação, dos compromissos, ajudo nas angústias... Rola esse cuidado maternal, sabe?
Suas músicas falam de suas dores. Como é ver o próprio sofrimento cantado por outras bocas, narrando outras histórias? Vivemos em um momento em que ninguém é triste nas redes sociais e criou-se a ilusão de que a vida dos outros é perfeita. Acho que quando um artista coloca para fora uma verdade de sofrimento, as pessoas se identificam. É muito forte e único. A maioria chora ao ouvir minhas canções e não sei se fico feliz com a repercussão ou triste pelas histórias que acabo sabendo.
Seus últimos singles são bem mais dançantes e alegres. Acabou a sofrência? Jamais. Meu próximo disco será de transição da Duda que sofria por amor para a Duda que tem um relacionamento estável e feliz. É um momento crucial, já que é no segundo álbum que você se prova como artista e mostra que existe continuação da história que quer contar.
O que te faz sofrer hoje? Olha, eu vivo à flor da pele. Só que antes era mais egoísta. Estava sempre focada nos meus problemas, sempre sofrendo por alguém. Hoje, sofro pela dor do outro e por nós como coletivo.
Também por isso escolheu cursar ciência política? [Duda se formou bacharel em 2018 pela Unirio] Também. Todas as nossas relações são políticas. É importante a gente olhar o mundo e ver como a história se repete. Nós desaprendemos a conversar. Nessa onda de “política do cancelamento”, ninguém se ouve.
Há um ano, você nos disse que, quando tivesse dinheiro, entraria no palco como uma drag queen. Já dá para dizer que está milionária... Ainda não [risos], mas tive a sorte de encontrar o Leandro Porto [stylist], que me entendeu como artista e compartilha comigo a visão de que moda é para a gente se divertir. As pessoas ficam na expectativa do meu figurino e isso é demais! Ser vista como alguém que pode fazer parte do universo da moda e ter voz ativa ali é uma baita conquista, ainda mais porque não tenho o biótipo “padrão”. Então, quando as pessoas me enxergam do jeito que sou – que é perfeito, por sinal [risos] –, posso estar no mundo despertando em outras mulheres esse pertencimento.
Pressão estética nunca foi uma questão? Já foi, claro. Sou de uma geração que cobrava pela magreza. Mas não é mais. Hoje, posto fotos exibindo minhas gordurinhas e malho unicamente para ter fôlego no palco. Quero meu corpo forte e não menor.
O que você diria para a Duda de 20 e poucos anos, que sofria por amor? Falaria para ela sofrer tudo o que precisa sofrer, ir até o fundo do poço e depois voltar a pensar nela, fazer planos e seguir em frente. Mas entender que viver o luto é muito importante.
E para a Duda de 40 anos? Respire com confiança, que tudo vai rolar, bixinha.
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Edição de moda: Fabiana Leite. Beleza: Renata Brazil. Direção de arte: Bruna Bismara. Nail artist: Roberta Muni. Produção de moda: Leo Napolitano. Assistentes de foto: Pedro Pradella e Diego Dias. Assistentes de beleza: Branca Moura e Tainá Talzi. Tratamento de imagem: Bruno Rezendev></font></font>